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Pensamento Estratégico: 3 dicas valiosas para destravá-lo

  • Foto do escritor: Alium
    Alium
  • 22 de out. de 2024
  • 4 min de leitura

Em um estudo conduzido com mais de 10.000 líderes de alto escalão de empresas globais, 97% deles disse que ser estratégico é o componente mais importante para o sucesso de uma organização. Porém, um outro estudo demonstrou que 96% das lideranças alegam não terem tempo para exercer o seu pensamento estratégico.


Não precisamos ir muito a fundo para perceber que há uma clara divergência de expectativa entre o que as lideranças corporativas querem e o que elas conseguem fazer. E isso nos remete a uma pergunta: se as lideranças querem ser estratégicas, porque elas não encontram tempo para isso? Nós vamos responder a isso com 3 dicas valiosas que vão te ajudar a destravar o seu pensamento estratégico. Afinal, se 96% das lideranças não conseguem exercer o pensamento estratégico, há uma grande chance de que você seja um deles.


1 - Encontre espaços de pensamento


A primeira dica para destravar o pensamento estratégico, vem do especialista em produtividade, David Allen. Segundo ele, você não precisa de tempo para exercer o seu pensamento estratégico, mas sim de espaço.

Exercícios de Pensamento Estratégico

Sabemos que líderes estão sempre atolados em reuniões, emails e questões inerentes ao cargo. Mas mesmo com pouco tempo, você ainda pode encontrar espaço para exercer o pensamento estratégico. Basta fazer uma coisa simples: ache uma janela.


Se você é um daqueles líderes que trabalha em salas sem janelas, ou fecha as persianas da janela durante o trabalho, dificilmente você vai conseguir exercitar o seu pensamento estratégico. Afinal, o pensamento estratégico requer que você faça reflexões. E não há nada mais poderoso para reflexões do que olhar para o horizonte.


Pesquisas já demonstram que essa prática alonga os nossos nervos óticos, nos dando assim mais chances de alargar a nossa mente também. Em outras palavras, o pensamento estratégico não é uma dádiva, como muitos acham, mas sim um exercício constante.


2 - Escolha onde gastar o seu tempo


Uma outra dica importante para destravar o pensamento estratégico é fazer revisões diárias de quanto tempo você gastou em cada atividade.

Como melhorar o Pensamento Estratégico

Ao fazer esse exercício, é possível que você comece a perceber que algumas tarefas precisam ser delegadas para que você comece a encontrar tempo para pensar. Mas se você não está conseguindo delegar, você precisa refletir muito bem sobre isso, pois você pode estar incorrendo em dois problemas: ou você não confia na sua equipe ou você não confia em ninguém.


Se a primeira resposta for verdadeira, por incrível que pareça, ela é mais fácil de ser resolvida. Afinal, a falta de confiança na sua equipe significa que elas não estão aptas para fazer o trabalho que você precisa que elas façam, pelo menos de acordo com a sua percepção. E se isso está acontecendo, basta você mudar a sua equipe.


Mas se a segunda resposta for a verdadeira, você precisa entender as motivações que estão te levando a não confiar nas pessoas. Nesse caso, é importante que você busque aconselhamento profissional de um mentor ou de um psicólogo. O mais importante é que você entenda de onde surgiu essa desconfiança nas pessoas, para que assim você possa tratá-la apropriadamente. O líder que não confia é apenas uma pessoa com o cargo mais alto do que as outras.


3 - Repense o conceito de "estar ocupado"


A última coisa que precisamos entender de uma vez por todas, é que estar ocupado não é sinônimo de produtividade, muito menos de estar exercitando o pensamento estratégico. Como diz Derek Sivers "estar ocupado é quando você está a mercê do cronograma de alguém." Por isso, se você quer exercitar o seu pensamento estratégico, a última dica que você precisa saber é redefinir o conceito de "estar ocupado".

Evolução do Pensamento Estratégico

Nós sabemos que a cultura corporativa estimula esse tipo de comportamento. Estudos demonstram que pessoas que trabalham mais horas criam um sentimento de lealdade e produtividade nas pessoas as cercam. E por isso, as empresas até recompensam melhor essas pessoas financeiramente. Porém, outros estudos também demonstram que pessoas que trabalham mais de 50 horas por semana acabam tendo uma produtividade menor do que as que trabalham 40 horas. Isso sugere, que se você está trabalhando muito é porque você está pensando pouco.


O antídoto para isso, segundo o próprio Sivers, é mudar o seu pensamento de um paradigma de status para um paradigma de servir ao outro. Se você quer estar ocupado para demonstrar que está trabalhando mais do que os outros, isso não vai fortalecer o seu pensamento estratégico, só vai te levar a problemas de saúde mental. Mas se você está se ocupando ajudando as pessoas, você vai ativar em seu cérebro gatilhos de criatividade, inspiração e prazer que só vão fazer crescer cada vez mais o seu pensamento estratégico.


Com o tempo, você vai passar a escolher apenas aquilo que você pode contribuir, e não qualquer coisa que aparecer para você fazer. Assim, você vai aprender que para pensar estrategicamente, você precisa aprender a dizer mais "não" do que "sim".


Concluindo...


O pensamento estratégico é uma das habilidades mais escassas entre as lideranças no meio corporativo. Mas ao contrário do que muitos acham, isso não se deve necessariamente a carências ou falhas na formação desses profissionais, mas sim a crenças e costumes impostos pelo ambiente que lhes cercam. Ou seja, o pensamento estratégico só pode começar a ser desenvolvido se houver uma mudança de mentalidade.


E essa mudança de mentalidade é o tema central do nosso curso de Formação em Planejamento Estratégico Ágil. Nesse curso, você vai aprender novas formas de desenvolver o seu pensamento estratégico, bem diferente daquelas que ainda são ensinadas na maioria do programas de formação gerencial que existem atualmente. Com mais de 100 aulas e mais de 30 modelos prontos, você vai ter acesso a um conteúdo inédito no Brasil, já que esse é o primeiro curso sobre esse tema em território nacional.

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