5 Empresas que Foram do Fundo do Poço à Glória
- Alium

- 13 de mai.
- 3 min de leitura
Nem tudo são flores no mundo dos negócios. Mesmo as gigantes que a gente admira hoje já passaram por várias crises, quase fecharam as portas e mesmo assim ainda conseguiram dar a volta por cima com sangue nos olhos.
Nesse artigo nós vamos falar de 5 histórias de empresas que flertaram com a falência… e voltaram com tudo! E claro, vamos deixar claro o que podemos aprender com cada caso.
1. Apple – De “quase morta” a trilionária
Nos anos 90, a Apple era uma empresa confusa, lançando produtos esquisitos que ninguém queria. As vendas estavam caindo, o caixa secando e a empresa parecia destinada ao fracasso. Em 1997, o então CEO chamou de volta um cara que tinha sido demitido anos antes: ninguém menos que Steve Jobs, o fundador da empresa.
Jobs voltou com tudo. Cortou projetos inúteis, simplificou o portfólio de produtos e lançou o iMac, que foi um sucesso instantâneo. Depois veio o iPod, que mudou a forma como ouvimos música, o iPhone (dispensa comentários), e a Apple virou a primeira empresa trilionária da história.
📌 Lição: Às vezes, voltar às origens com foco e visão clara é o que salva o negócio.
2. Marvel – Quando os heróis salvaram a própria casa
Parece loucura, mas a Marvel faliu em 1996. A editora, famosa pelos quadrinhos, estava afundada em dívidas e decisões ruins. As vendas despencaram, e a empresa ficou tão desesperada que vendeu os direitos de alguns personagens para estúdios de cinema (tipo o Homem-Aranha pra Sony e os X-Men pra Fox).
Mas nos anos 2000, a Marvel criou coragem e decidiu produzir seus próprios filmes. Mesmo sem seus heróis mais famosos, lançou “Homem de Ferro” em 2008 com um ator desacreditado (Robert Downey Jr.). O resultado? Bilheteria explosiva e o início do Universo Cinematográfico Marvel.
📌Lição: Use o que você tem, mesmo que pareça pouco. Com visão e estratégia, dá pra recomeçar com o que sobrou.
3. Netflix – De quase vendida a dominante do streaming
No começo dos anos 2000, a Netflix era só uma empresa de aluguel de DVDs pelo correio. O modelo era diferente, mas não era exatamente lucrativo. Em 2000, os fundadores tentaram vender o negócio para a Blockbuster por 50 milhões de dólares. A resposta? Risos. A Blockbuster achou que o modelo da Netflix era furado.
Anos depois, a Netflix apostou no streaming e virou referência mundial em tecnologia, conteúdo original e experiência do usuário. Já a Blockbuster? Virou meme.
📌 Lição: Não subestime uma ideia nova só porque ela ainda não deu lucro. Persistência, inovação e visão de futuro sempre vencem.
4. Hugo Boss – Passado sombrio, futuro reestilizado
A Hugo Boss é hoje sinônimo de moda de luxo masculina, mas o caminho até aqui foi turbulento. Fundada na Alemanha nos anos 1920, a marca foi responsável por produzir uniformes para os nazistas durante a Segunda Guerra. Esse passado veio à tona décadas depois e quase destruiu a imagem da empresa, principalmente nos anos 90 e 2000, com consumidores exigindo mais responsabilidade histórica.
O vídeo abaixo explica muito bem essa sombria trajetória.
A virada veio com uma reestruturação completa de posicionamento: a marca se distanciou do passado, investiu pesado em marketing moderno, diversidade e inovação. Hoje, aposta em sustentabilidade, coleções colaborativas e presença forte em mercados jovens e globais.
📌 Lição: Encarar o passado com transparência e se reinventar com propósito pode salvar até as marcas mais comprometidas.
5. Starbucks – Café frio e crise quente
Em 2008, a Starbucks estava perdendo o brilho. As lojas se multiplicaram, mas a qualidade caiu. O atendimento ficou genérico e a experiência do cliente já não era mais a mesma. A crise financeira global só piorou a situação.
Foi aí que Howard Schultz, fundador da marca, voltou ao comando. Ele fechou temporariamente mais de 7 mil lojas para treinar os funcionários. Sim, você leu certo: fechou tudo para ensinar a fazer café direito.
Além disso, reposicionou a marca e investiu na experiência do cliente. Hoje a Starbucks está mais forte do que nunca.
📌 Lição: Ter coragem de pausar, consertar e voltar com força pode ser o diferencial entre falir e renascer.
E o que tudo isso ensina?
Essas empresas mostraram que até as maiores podem quebrar se perderem o foco. Mas também mostraram que, com humildade para reconhecer erros, coragem para mudar e uma boa estratégia, dá para recomeçar — e voltar mais forte do que nunca.
Em termos técnicos, chamamos isso de Agilidade. E se você quiser se aprofundar mais nesse tema, venha conhecer o nosso curso de Formação em Inovação e Agilidade Estratégica. Quem sabe, você não é o próximo líder a reinventar uma empresa.




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