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O que Santo Agostinho sabia sobre Liderança (e você não aprendeu em MBAs)

  • Foto do escritor: Alium
    Alium
  • 14 de jul.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 15 de jul.

Durante muito tempo, acreditou-se que bastava fazer um bom MBA para se tornar um líder de sucesso. Aprender sobre finanças, marketing, estratégia, gestão de pessoas… tudo isso tem seu valor, claro. Mas, nos últimos anos, ficou evidente que essas ferramentas técnicas sozinhas não dão conta da complexidade do mundo real.


Líderes estão cada vez mais lidando com dilemas éticos, com a pressão por decisões rápidas e humanas, com equipes emocionalmente abaladas e com uma sociedade que cobra coerência entre o que se diz e o que se faz. E é aí que entra um elemento que andou esquecido nas salas de aula corporativas: a espiritualidade.


E quando falamos de espiritualidade, não estamos falando de religião institucionalizada, dogmas ou rituais. Estamos falando de algo mais profundo: a busca por sentido, por verdade, por coerência interna. E nesse ponto, poucos pensadores são tão poderosos quanto Santo Agostinho.


A Netflix dos Gestores

O autoconhecimento como ponto de partida


Santo Agostinho viveu no século IV, mas parece que já entendia muito bem os dilemas dos líderes de hoje. Uma de suas frases mais famosas é:


“Conhece-te, aceita-te, supera-te.” (Santo Agostinho)

Para ele, o autoconhecimento era o caminho para uma vida mais verdadeira e conectada com algo maior. E na prática da liderança, isso faz total sentido. Como liderar pessoas se você não consegue liderar a si mesmo? Como tomar decisões difíceis se você não conhece suas próprias sombras, ambições e inseguranças?


A liderança inspiradora começa quando o líder olha para dentro. Quando entende suas motivações, seus medos, seus valores. E Santo Agostinho nos lembra que essa jornada não é fácil — mas é essencial.


A verdade como um valor inegociável


Outro ponto central no pensamento de Agostinho é a busca pela verdade. Ele acreditava que a verdade não era relativa, nem conveniente — era um valor absoluto.Num mundo onde muita gente ainda acha que “vale tudo” para crescer, os ensinamentos de Agostinho soam como um grito de consciência.


Líderes espiritualmente conectados entendem que liderar é mais do que bater metas: é agir com ética, com clareza, com integridade. É construir confiança. E isso só acontece quando a verdade está no centro das decisões.


A humildade como força


Diferente do que se prega em muitos modelos de liderança arrogantes e performáticos, Agostinho via na humildade uma virtude essencial. Ele dizia:


“A primeira coisa é a humildade. A segunda, a humildade. A terceira, a humildade.” (Santo Agostinho)

Para liderar num mundo incerto, é preciso reconhecer que não sabemos tudo, que podemos errar, que precisamos ouvir mais. Líderes humildes não são fracos — são fortes o suficiente para não precisarem parecer invencíveis.


Conclusão: o novo líder é também um buscador


Talvez estejamos entrando numa nova era da liderança. Uma era em que o currículo importa, sim, mas o caráter importa mais. Onde a técnica é necessária, mas a sabedoria é essencial. E onde o líder não é só aquele que comanda, mas aquele que inspira, que acolhe, que se conhece — e que busca, como Santo Agostinho, um sentido maior nas coisas.


Talvez o futuro da liderança não esteja só nos MBAs… mas também em um mergulho corajoso dentro de si mesmo.


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