O Jogo Infinito: Um Guia para Liderar com Propósito
- Alium

- 7 de jul.
- 3 min de leitura
Atualizado: 8 de jul.

Você já parou para pensar que muita coisa na vida não tem linha de chegada? Que nem tudo é sobre ganhar ou perder, e sim sobre continuar jogando? É justamente essa provocação que Simon Sinek nos entrega em seu livro O Jogo Infinito (The Infinite Game).
Se você conhece o Simon de outros carnavais — tipo Comece pelo Porquê ou Líderes se Servem Por Último — já sabe que ele curte sacudir estruturas. Mas nesse aqui, ele vai além: ele questiona se a forma como jogamos o jogo dos negócios, da carreira e até da vida faz algum sentido.
Finito vs. Infinito: qual jogo você tá jogando?
Logo de cara, Sinek apresenta uma distinção que é a alma do livro: jogos finitos têm regras claras, jogadores definidos e um final bem delimitado (tipo futebol ou xadrez). Já os jogos infinitos não têm fim, os jogadores entram e saem o tempo todo, e o objetivo não é vencer, mas permanecer no jogo.
Agora pense nas empresas. Quantas delas vivem obcecadas por "vencer o trimestre", "superar a concorrência", "bater a meta de vendas"? Parece lógico, né? Mas Sinek defende que isso é uma visão de jogo finito num campo que é claramente infinito.
O problema do pensamento de curto prazo
O livro bate forte no vício das empresas em metas de curto prazo e resultados imediatos. Ele diz que quando uma organização joga um jogo infinito com mentalidade finita, ela perde confiança, inovação e propósito.
E olha, ele traz exemplos de empresas reais que colapsaram por isso. Uma delas é a famosa Blockbuster, que não conseguiu sair do seu modelo mental limitado mesmo quando a Netflix começou a mudar as regras do jogo.
Enquanto isso, empresas que pensam no longo prazo — tipo a própria Netflix, a Patagonia ou a Microsoft sob a liderança do Satya Nadella — continuam no jogo, mesmo errando de vez em quando. Elas entendem que a jornada é mais importante que um "placar" passageiro.
Fora do mundo dos negócios, isso também pode ser visto. Veja como Michael Phelps, o maior atleta olímpico da história, entendeu bem que o seu jogo era infinito.
Os cinco pilares do jogo infinito
Sinek propõe cinco práticas para quem quer jogar infinitamente — e aqui vai um resumão bem direto:
Causa Justa: um motivo maior que o lucro. Algo pelo qual as pessoas querem lutar, não só trabalhar.
Liderança corajosa: líderes que colocam a missão acima do ego e enfrentam desconfortos.
Confiança em equipe: ambientes onde as pessoas se sentem seguras para serem autênticas.
Adversários dignos: encare a concorrência como referência para melhorar, não como inimigo.
Capacidade de flexibilidade existencial: estar disposto a mudar tudo (mesmo algo que está dando certo) se for pelo bem da causa.
O que esse livro provoca na gente?
A leitura é direta, cheia de exemplos e questionamentos que fazem a gente pensar — seja você líder, empreendedor ou alguém tentando entender qual o seu próximo passo. Ele mostra que o sucesso não é um troféu a ser conquistado, mas uma caminhada que nunca acaba.
E o mais legal? Você não precisa ser CEO para aplicar esses conceitos. Dá para levar esse jogo infinito para o seu projeto pessoal, sua carreira e até para os relacionamentos. Afinal, você prefere ser lembrado por “ter ganhado” ou por “ter feito a diferença”?
Vale a pena ler?
Se você tá cansado de livros de gestão que só falam de metas, produtividade e KPIs, O Jogo Infinito é um sopro de ar fresco. Ele não te dá fórmulas, mas te dá perspectiva. Te lembra que o mais importante não é chegar primeiro, é continuar caminhando com propósito.
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